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Pesquisa mostra que 4 em cada 10 brasileiros que vendem vale-refeição usam valor para pagar contas

19/02/2019

Apesar de a comercialização do ‘vale-refeição’ ou ‘vale-alimentação’ ser uma prática inapropriada, ela tem sido bastante comum entre os trabalhadores brasileiros, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 39% dos consumidores que recebem o benefício possuem o hábito de vender seus tíquetes, dos quais quatro em cada dez (44%) usam o valor para pagar as contas. Por outro lado, 61% garantem nunca recorrer a essa prática — percentual que é maior nas classes A e B (75%).

Algumas das razões mencionadas pelos entrevistados para esse comportamento são, a necessidade de complementar o orçamento, fazer compras foi a principal finalidade apontada por 36% dos entrevistados, enquanto 21% disseram guardar o valor que recebem e 17% reservam para atividades de lazer.

Por ser um benefício que o empregador oferece aos trabalhadores, o vale-refeição tem como uso exclusivo a alimentação e não pode ser desviado de sua finalidade, de acordo com o “Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)”. 

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica, “além da prática ser inapropriada, trocar o tíquete refeição por dinheiro pode ser um mau negócio do ponto de vista financeiro. Quem compra, costuma cobrar um percentual, levando o trabalhador a perder parte do valor do benefício”. 

Metodologia

Foram entrevistados 804 consumidores, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Com informações do SPC Brasil e CNDL 

19/02/2019

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