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O tabagismo e a relação com o mercado de trabalho

14/08/2013

O tabagismo hoje é considerado uma das maiores epidemias mundiais. Atualmente um bilhão e 400 milhões de pessoas fumam no mundo, 25 milhões somente no Brasil. Os custos para o Sistema Único de Saúde são maiores que o lucro da indústria e produção de fumo. Além disso a produtividade dos funcionários também é afetada: segundo pesquisas relacionadas ao mercado corporativo, um empregado fumante pode render, em média, 20% menos do que outro que não fuma.

Por exemplo, se o funcionário recebe um salário de R$ 3.000,00 por mês, mais benefícios e encargos, representa um custo de R$ 5.400,00 para a empresa, estando ausente 20% do tempo fumando, o vício custa para a empresa R$1.080,00 por mês. Com a lei antitabaco cada vez mais restritiva e com a extinção dos fumódromos em empresas e a proibição do fumo em ambientes fechados, essa perda pode ser ainda maior, pois muitas vezes o funcionário precisa se afastar de seu local de trabalho para satisfazer seu vício.

Por isso, cada vez mais empresas vêm utilizando o critério de preferir empregados não fumantes. E também, cada vez mais corporações vêm investindo em tratamentos antitabagistas para seus colaboradores, visando não apenas a saúde do funcionário, mas também a saúde financeira da empresa. Num parceria de ganha-ganha, todos saem vitoriosos.

“Essa é uma excelente iniciativa, as empresas só têm a ganhar. Algumas pesquisas já trazem resultados positivos com esse tipo de programa, como: diminuição do absenteísmo, aumento da produtividade, menor utilização do plano de saúde, aumento do clima organizacional etc”, comenta Mariana Koch Neves, psicóloga, Consultora de RH e Diretora da KZ Gestão de Pessoas.

Segundo Mariana, hoje fala-se muito na manutenção do corpo, já é mais barato manter um trabalhador sadio do que posteriormente ter que trata-lo. “Nesse sentido já podemos considerar um diferencial as empresas que oferecerem ferramentas para os funcionários deixarem de fumar, como programas antitabagismo. Porém os programas devem ser bem fundamentados, focar em pesquisas de interesse dos funcionários, em ações estratégicas da área de recursos humanos, oferecer suporte aos funcionários, medir os indicadores. A empresa deve implantar esse tipo de programa visando objetivos, como: aumento da produtividade e qualidade de vida para seu trabalhador”, ressalta a psicóloga.

14/08/2013

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