A Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (AEMFLO) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de São José (CDL-SJ), reconhecem que o protesto dos caminhoneiros deflagrado por todo o Brasil foi um movimento legítimo, enquanto pacífico, em consonância com os posicionamentos da FACISC e da FCDL/SC. Foi um momento apropriado e oportuno para enfrentar um Governo ineficiente e impor-se contra a excessiva carga tributária, tendo como meta principal a diminuição das alíquotas aplicáveis sobre os combustíveis, que reflete diretamente nos custos do óleo diesel e no preço final dos serviços de transporte.

No entanto, não podemos admitir a participação de pessoas estranhas à atividade, que tentam aproveitar do movimento, infiltrando-se e apropriando-se indevidamente das reais finalidades, para que se perpetue a paralisação. Essa é, a nosso ver, a questão que se põe no momento e contra as quais lavramos o nosso protesto.

Destacamos que a continuidade desta paralisação afeta diretamente o setor produtivo, implicando em inúmeros prejuízos para as empresas e cidadãos. Com a economia parada há dias, a situação provocou graves reflexos no atendimento à saúde da população, no abastecimento dos supermercados, na rede de ensino, nas grandes e pequenas empresas, nas indústrias, no agronegócio e no comércio em geral.

Diante da negociação que ocorreu entre o Governo Federal e os legítimos líderes da classe dos caminhoneiros, precisamos que as atividades voltem à normalidade urgentemente para que a sociedade não seja ainda mais prejudicada, sob pena de perdas irreversíveis.

Agora é hora de restabelecer a ordem em todos os seus sentidos. Os poderes constituídos devem aplicar a lei com rigor e garantir o direito de ir e vir da população, e a retomada das atividades empresariais.

Nadir Koerich

Presidente da AEMFLO e CDL São José.