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Dia dos Namorados: Lojistas catarinenses se mostram otimistas

10/06/2020

Mesmo com o atual cenário instável da economia, devido à pandemia da Covid-19, a maioria dos varejistas catarinenses continua otimista: 58% acreditam que as vendas do comércio para o dia dos namorados, a terceira melhor data do setor no ano, devem ser semelhantes ou melhores que as de 2019. Os dados são do levantamento da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC), junto a empresários do comércio e serviços nas 20 cidades de maior potencial econômico do estado.

Enquanto no ano passado o varejo catarinense teve 3,12% de aumento nas vendas, agora 55,6% dos entrevistados acreditam que o crescimento deve chegar a 2,5%. Outros 27,2% dos lojistas preveem resultados negativos. Na avaliação sobre o tíquete médio, 36,8% apontam que será na faixa de R$ 51,00 a R$ 100,00, enquanto para 25,8% oscilará entre R$ 101,00 a R$ 150,00.

Embora os itens de vestuário e calçados sejam a preferência como presente na opinião de 25,45% dos ouvidos pelo levantamento, outras opções foram citadas na sequência, como perfumes e cosméticos (14,4%), e chocolates (11%). Dos entrevistados, 72,5% pretendem realizar promoções, campanhas, eventos ou descontos para a data.

O empresário Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC, considera que “os empreendedores catarinenses têm a capacidade de superar obstáculos em seu DNA e sairão mais fortes deste momento”. Tauffer observa que “o consumidor prossegue cauteloso por conta da conjuntura, mas, em paralelo, está saudoso de uma prática recorrente e histórica: o prazer de ir às compras, de presentear e ser presenteado”. Para o dirigente lojista, a combinação do início da temporada de frio e o dia dos namorados deve “reforçar o apelo ao consumo”.

A nova realidade

O levantamento realizado pela FCDL/SC também apontou para um novo cenário no varejo catarinense. Quando perguntado se a empresa está trabalhando com vendas on-line ou presenciais, 58,3% disseram que operam em ambas as formas e para 34,4% apenas na loja física.

Também foi consultado se a empresa já está funcionando normalmente ou ainda tem empregados afastados por motivo de suspensão de contrato de trabalho, redução da jornada ou férias coletivas. Neste quesito, 66,6% manifestaram que estão trabalhando com afastamento. Sobre a necessidade de contrair empréstimos para a sobrevivência do negócio, 70,2% disseram que não precisarão.

10/06/2020

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