É cíclico e até natural: abro processo seletivo, um bocado de gente se interessa. Os profissionais parecem sedentos pelo mercado e então alguém é escolhido. Esta pessoa recebe todas as condições para trabalhar, como salário, que às vezes é até acima do praticado no mercado, benefícios e desenvolvimento profissional. Passa pelo período de experiência, cria-se uma rotina e ele já faz parte da engrenagem, quando de repente pede para sair. Isso quando o pedido de demissão não acontece em grupo! A rotatividade pode até ser considerada saudável, acredite – mas desde que seja controlada!

Os motivos que fazem os profissionais pedirem demissão e aumentarem o índice de rotatividade, ou turnover, nas empresas vão além de salário. Ambiente de trabalho, reconhecimento e um sincero tapinha nas costas, benefícios, desenvolvimento profissional, feedback, oportunidade de crescimento e propósito da empresa também são levados em consideração na hora de se procurar uma nova oportunidade. Mas como empregador, é importante analisar os motivos que levam à rotatividade de funcionários, especificamente, na sua empresa.

O índice de rotatividade (turnover) tem muito a ver com a forma com que você administra e mantém engajado o seu time. E se torna preocupante quando a rotatividade prejudica diretamente a sua produção e faturamento, por isso é de suma importância que a rotatividade seja controlada para ser saudável. Mas como e porque controlar?

Separamos cinco boas dicas para você controlar a rotatividade da sua empresa:

 

Conheça a realidade salarial e os benefícios praticados no mercado e avalie se condizem com o que você oferece na sua empresa.

 

Faça um questionário bem estruturado e entreviste o funcionário que pede demissão. Tão importante quanto levar a sério este momento, é considerar as respostas e tomar decisões. Às vezes um sinal de alerta é despertado!

 

Avalie seu ambiente organizacional, bem como a forma com que os líderes agem com o time. Essa avaliação pode ser realizada na própria pesquisa de clima, que se bem aplicada, tem um resultado muito bacana.

 

Dê feedback (sempre). E lembre-se que puxões de orelha e medidas corretivas devem ser feitas de forma particular e a dois. O reconhecimento deve ser realizado com verdade e de verdade. Também traz bons resultados a avaliação 360º, em que a gestão pode ser avaliada por seus colaboradores, diretores, clientes internos e externos. E o mais interessante é que neste tipo de feedback, o próprio colaborador faz a avaliação de si mesmo. Dessa forma, você terá informações valiosas para tomada de decisão.

 

Saiba receber feedback também! Esteja atento a forma com que o seu colaborador se comporta. Às vezes numa simples brincadeira um feedback é realizado e você tem nas mãos informações valiosas para se desenvolver.