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Mercado financeiro prevê menos inflação para 2016

04/10/2016

Os economistas do mercado financeiro, consultados semanalmente pelo Banco Central para o boletim Focus, baixaram suas expectativas de inflação para 2016. A previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) recuou de 7,25% para 7,23%, ocasionando a terceira queda seguida do indicador.

 

Porém, a inflação permanece acima do teto da meta, que é de 6,5% e distante do objetivo do Banco Central para este ano, de 4,5%. Para 2017, a estimativa é de 5,07%, abaixo do teto de 6% estipulado para o ano que vem, mas longe do objetivo de 4,5%. Além da inflação, o mercado financeiro fez a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto), na qual estimam uma queda de 3,14% em 2016.

 

O gestor de fundos financeiros e administrador de carteiras, Rafael Costa da Silva, explica que a redução da inflação permite que o Banco Central baixe a taxa Selic, também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira, que fechou em 14,25% no mês passado. “Essa queda na inflação é primordial para movimentar a economia. O que estava adiando a queda da Selic eram as projeções da inflação divulgadas pelo boletim Focus, mas agora com três quedas seguidas o Copom (Comitê de Política Monetária) poderá reduzir a taxa de juros”, revela.

 

Segundo Silva, as projeções do Boletim Focus soam como um estímulo para as empresas. “Viemos de um período de recessão na economia, com alto índice de desemprego e queda no faturamento. Com os juros menores, as empresas terão mais acesso ao crédito, beneficiando principalmente o setor da construção civil, de automóveis, etc. As empresas que trabalham com crediário poderão reduzir o valor das parcelas e, assim, o consumidor vai recuperar a confiança e passar a comprar mais”, diz ele.

 

Com informações da Agência Brasil

04/10/2016

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