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Max Hablitzel: marcado na história de São José

21/10/2016

Max Hablitzel está marcado para sempre na história de São José. Nascido no Rio de Janeiro, mas criado na Suíça, voltou ao Brasil em 1950. Engenheiro agrônomo por formação, deparou-se com o clima bom e as terras férteis do Sul do Brasil e resolveu investir no local. Fundou o bairro que ainda hoje é conhecido como Fazenda do Max, mas chama-se, efetivamente, Fazenda Santo Antônio, onde cultivava diversos tipos de legumes e verduras.

 

Foi pela luta deste grande empresário que hoje São José tem a sua Área Industrial, contribuindo fortemente para a economia do município. Reivindicou junto ao governo sua implantação e doou os terrenos para a construção do Senai e da Apae, por exemplo.

 

Com coragem e visão sempre empreendedora, foi também um dos sócios fundadores da AEMFLO, fazendo parte da consolidação do associativismo em nossa região continental. Ele, inclusive, cedeu seu nome ao Prêmio Meio Ambiente Max Hablitzel, na qual a AEMFLO e CDL São José, durante alguns anos, premiaram as empresas que se destacavam pela preservação ao meio ambiente. Foi fundador de diversos sindicatos rurais de Santa Catarina, presidente da federação de agricultura do Estado, membro da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), secretário de obras da Prefeitura de São José, filantropo e exerceu outras tantas atividades.

 

O lado racional, lógico e empreendedor era equilibrado pelo sentimento pelas cheirosas e coloridas flores. Apaixonado pelas bromélias e orquídeas, foi cultivador, produtor e colecionador de espécies raras, vindas das mais diversas partes do planeta, durante anos às margens da BR-101. Chegou a ter mais de 54 mil vasos, uma das maiores coleções do mundo, deixando um reconhecido legado à ecologia. Grande parte de sua coleção está agora no Jardim Botânico de São José.

 

O empresário faleceu na última segunda-feira (17/10), aos 92 anos, mas seus grandes feitos estão concretizados e, certamente, contribuirão muito para o potencial empreendedor do município. A missa de 7º dia será realizada na próxima segunda-feira (24/10), na Igreja Matriz de São José, no Centro Histórico da cidade. A família salienta, gentilmente, que não é necessário coroa de flores ou qualquer outro símbolo na missa.

 

 

Crédito foto: Ademir José Picoli/Picasa

21/10/2016

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