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Contorno Viário de Florianópolis é abordado em reunião do Comdes

08/08/2016

As obras do Contorno Viário de Florianópolis foram tema de discussão na última reunião do Comdes (Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento Sustentável da Grande Florianópolis). Mobilidade urbana, aeroporto Hercílio Luz e eleições 2016 também foram pautas debatidas no encontro que foi realizado no dia 29 de julho, no espaço de eventos da Cantina Zabot, em Barreiros, São José.

 

O vice-presidente da AEMFLO e CDL São José, Nelson Silveira, está acompanhando de perto as obras do Contorno Viário de Florianópolis e contou sobre a reunião que teve com o superintendente da Autopista Litoral Sul para o Contorno Viário de Florianópolis, Marcelo Modolo, na qual recebeu uma cópia atualizada dos dois trechos, em São José, que estão com obras contratadas, porém, não podem ser executadas, porque mudou tudo. “O quarto túnel, que fica entre São José e Antônio Carlos, não tem projeto ainda. O trecho em Forquilha, que antigamente era um lixão, terá mudança no traçado. Por isso, precisa começar do zero, com licenciamento do Ibama e tudo mais”, revela.

 

Silveira destacou ainda que, com a entrada de uma nova juíza, os processos de desapropriações ganharam um pouco mais de ritmo. A única novidade boa, segundo ele, é que a Autopista Litoral Sul e a Proactiva entraram em acordo sobre o traçado em Biguaçu, mas que ainda precisa da aprovação da ANTT. “Modolo garantiu também que na próxima visita do diretor internacional da Arteris, companhia que detém o capital da Autopista Litoral Sul, à Santa Catarina, vai marcar uma reunião com a gente”, disse ele.

Presidente da AEMFLO e CDL São José, Marcos Souza, destacou os problemas de mobilidade urbana durante reunião

 

Mobilidade urbana

 

O coordenador do Grupo de Trabalho Mobilidade Urbana, Roberto de Oliveira, trouxe para debate o problema crônico de trânsito da Capital. “Só vai ser resolvido com a mudança do desenho urbano, com a melhora da ocupação dos espaços para reequilibrar a diferença entre o volume de empregos e de moradias. A Grande Florianópolis vai demorar a equacionar isso, trazendo as empresas para perto de onde residem os trabalhadores”, explica, destacando que as obras para construção de mais pistas são apenas medidas paliativas.

 

Sobre o assunto, o presidente da AEMFLO e CDL de São José, Marcos Souza, deu um exemplo de como o desenho urbano da Grande Florianópolis é mal feito, citando que recentemente a Receita Federal retirou seu posto de atendimento em São José, que atendia não só a demanda do município, mas também de Palhoça, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz e outras cidades da região metropolitana. “A Receita alegou que fez isso para reduzir os custos, mas desse jeito jogou os gastos para a população, que agora precisa entrar na ilha para ter acesso aos serviços”, afirma.

 

Integrantes do Comdes abordaram as últimas novidades do Contorno Viário

08/08/2016

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